Mão na mão
Suave toque
Com doces palavras
Sensualidade forte
Mexes intensamente
Com o meu coração
Saudade que me dói
Não esmorece...
No meu peito esta ternura
Jamais adormece...
Sonho a cada momento
Tua carícia retomar
Peço à Luz te acompanhe
Para de novo te abraçar
É demasiado forte a tua presença
Meu ser recusa aceitar a tua ausência
Criaste um mundo de laços apertados
Ficámos para sempre ligados
Recrio e releio os teus pensamentos
Tuas mãos chegam a tocar-me por momentos
Sinto a doçura do teu dizer
Oiço tua voz como música que eleva meu ser
Mas quis a sorte separar-nos
A dor cresce sem cessar
Apenas restam momentos passados
Partiste
Não poderei voltar a te abraçar
Sentir a morte vivendo
Dói
E
A vida corre sofrendo
Cada momento
Cada derrota
Cada vitória
Faz da nossa caminhada
Uma conquista partilhada
Juntos
Perdidamente apaixonados
Cometendo loucuras de amor
Quais jovens enamorados
Longe
Doem-nos imensamente as saudades
Ansiamos o reencontro
Beijos
Meiguices
Abraços
e
Outras leviandades
Jogo
A dois que não termina
Disputa de quereres divina
Mas
O empate é nossa sina!
Estamos, a passo acelerado,
A entrar na época natalícia.
O frenesim,
A loucura desmedida
A compra dos presentes tão esperados,
O vaivém ininterrupto, casa shopping casa,
A mesa de Natal
Tão cheia e tão vazia...
A meia-noite, a ceia,
Castelo de ilusões criado à volta deste acontecimento,
E, afinal, nada...
Procuro, determinada, encontrar o por quê...
Não encontro razão, apenas o vazio...
Lembro-te com saudade doída, minha doce figura...
Ano após ano, os teus olhos rasos de água, indicavam o desfecho...
Alegria incontida, numa alma tão dorida...
É o que lembro doce mãe...
Natal é Nascimento
Nunca poderia ter sido morte...
Na frescura do teu corpo
Minha alma aquece docemente
No sabor do teu beijo
Enlouqueço lentamente
Sabes que te quero demais
Aceita-me como sou
Entre gemidos e ais
Chamas por mim e eu vou
Por cada abraço teu
Tremo quando me soltas
Parte-se-me o coração
Sentir que vais e não voltas
Só mais uma vez
Repetes constantemente
Uma e outra e tu não vês
A cada despedida
Vou morrendo lentamente
Querido e jovem amiguinho...
Que força te levou, insensível ao teu" bem querer"...
Que impotente me senti quando te quis dar a mão...
Não voltarei a ler-te...e dói-me imenso...
Mas jamais te vou esquecer...
Descansa para sempre em paz, Nuno..
Pequena Grande alteração ao meu texto
É com grande tristeza que fui informada que A MORTE que me deixou de rastos, não passou de um logro, de uma farsa de muito mau gosto.
Não vou certamente esquecer o NUNO que, afinal e ainda bem, está aparentemente de boa saúde. No entanto, continuo a pensar que ele precisa de ajuda e urgente. A minha dor tem agora outro teor, dor pela insensibilidade que este jovem revelou mas, quem sabe, de tão mal amado não consegue amar ninguém...
Peço mil desculpas, por ter inadvertida e ingenuamente induzido terceiras pessoas (amigos que muito prezo) em erro.
Não, não vou apagar este "post" - Servirá de exemplo, para quem o queira tomar como tal. Para mim, nada mudou, continuo igual a mim mesma, susceptível à dor do próximo e isso não tem remédio.
Não é facil dizer adeus
Despedires-te de alguém que queres ou quiseste muito
Não é fácil dizer adeus
Quebrares os encantos de antigamente e recreares uma nova vida
Não é fácil dizer adeus mas, tantas vezes é inevitável....
Momentos passados que não voltarão jamais
LEMBRANÇA de aventuras inesgotáveis que nos trazem saudade...
Entardeceu...
que não termina nunca....