Meu terno sentir
Doce tormento
Prendes-me na teia dos teus gestos
Sonho nela morrer cativa
Meu corpo não me deixa mentir
Dizes-me tua diva
Quero acreditar
Transformas cada momento
No tempo certo para amar
Encontros de tanto querer
Desatinos de paixão
Não imagino a liberdade
Longe de ti coração
Cada pétala desta flor
Tem um especial significado
Liberta o aroma do Amor
A pureza do sentir
O acetinado tocar
De tuas mãos recebida
Junto a meu rosto esquecida
Adormeço no teu peito
Sonho e ao acordar
Envolta no teu perfume
Já longe o meu queixume
Nos meus olhos o teu olhar
Amo o doce carinho
Quando leve levezinho
Tua boca me toca
Em jeito de despedida
e
Sussurrando baixinho
Oiço tua voz me amando
"Até logo minha querida"
Não quero
Não posso perder a luz que sempre guiou meus passos
Recuso a escuridão
Não suporto a sombra
Quero de volta o sol que me aquece os dias
O sorriso que me encanta
A magia do bem viver
A força que me detém
O sopro que me sustenta
O canto que me embala
Quero!!!
Ou
Deixo de querer!!!
Viril
Sedutor
Assim te vejo
Meu doce Amor
Fonte jorrante
De carinhos
De ternuras
Num abraço apertado
Esqueço amarguras
Teus olhos me iluminam
Teus lábios me saciam
Tuas mãos de seda me tocam
Tuas palavras me dominam
Num cenário de sonho
Juntos ao luar
Dançamos com a vida
Acabamos a amar
No meu caminho surgiste,
Porta aberta aos meus devaneios de menina,
Sonhos soltos aqui e ali,
Despertares sublimes, únicos, que a idade nos oferece,
Paixões intensas que partiam corações
Reconstruindo-os
A partir de novos e ardentes sentimentos…
Completamente destroçada,
Encontro o amigo que, com mãos de anjo,
Apanha docemente os pedaços de mim,
E com beijos de mel, me ergue entre os braços…
Pelo caminho, amigo, em amante te tornaste,
Trazendo-me de novo à vida,
A própria vida recuperaste…
Atribulado percurso, de mãos dadas…
Afastados, por tentativas frustradas…
Recomeçando como fogo
Reacendido, entre chamas mal apagadas,
Sedentos um do outro,
Tomamo-nos para a vida, para sempre…
E como é bom sentir-te,
Querer-te,
Sonhar-te…
Preciso, desesperadamente sentir
E deste corpo exaurido
A minha alma despir
Olhar sem ver, olhar apenas
Respirar sem dor
Brisas calmas, serenas
Acordar sonhando
Eu posso existir
Sem julgar que vivo
Um destino perdido
Rodeada de amor
Dou comigo a chorar
Um vazio sem sentido
Teima em não me deixar
Sofro...
Por fazer sofrer
Quem de carinhos me cobre
De tanto me querer
Por razões que a razão não explica
Minha alma se entristece
E meu corpo se fica...
Sabem a chuva
Sabem a sal
Sabem a ti
Sabem a mel
Sabem a mim
Sabem a nós
Sabem no fim
Sabem tão bem
Sabem quem os tem
Sabem por dentro
Sabem por fora
Sabem há pouco
Sabem agora
Sabem a ti
Sabem a toda a hora
Sabem a sonho
Sabem a sentir
Sabem a olhar
Sabem a ondas
Sabem a mar
Sabem a...
Um nunca mais acabar...
O doce beijo da rosa
Espinhoso como sempre
Prende a alma para quem posa
Rasga o corpo de quem não sente
Sensual, apaixonado
Enfeitiça quem o provar
Por muito que o queira afastado
Vai senti-lo até a sonhar...
Lábios macios, quentes, vibrantes
Tocam teu corpo vezes sem fim
Sentidos embalados, delirantes
Não permitem que esqueças de mim
O doce beijo da rosa
Ou de outra flor qualquer
É amor transposto em prosa
É poesia de mulher...
Na doçura dos teus olhos
Vejo amor, sinto carinho
No teu rosto firme
De homem maduro
Vejo o sonho de um menino...
No teu corpo cálido, possante
Vejo o delírio de estudante
Vejo em ti e em mim revejo
O caminho percorrido...
Momentos vividos
Instantes para sempre marcados
Ambos para sempre perdidos
Para sempre enamorados...
Sinto amor...
Sentes-me...
Sentes amor...
Sinto-te...
E o tempo esgota num abraço alongado
Num beijo profundo e vivido
O espaço por cada um de nós marcado
Como se nada mais fizesse sentido
Corpos em extâse fundidos num só
Aromas intensos de uma imensa paixão
São como cordas atadas em nó
Lava incandescente do mesmo vulcão
Por ti, por mim, por ambos amor
Levamos ao rubro este doce sentimento
Amar por amar sem qualquer pudor
Prazeres vividos a todo o momento