Preparo meu espírito para abandonar o trono
Presinto para breve o embaraço da invisibilidade
O frio invade o meu espaço
Detem-se sem qualquer pudor
As chamas que iluminavam
e
Aqueciam o braseiro da minha sala
Extinguem-se lentamente
Dão lugar a um amontoado de cinzas
E tudo se repete
Não me sinto capaz de suportar a indiferença
Sei que não resisto ao vazio
De novo...
De comunicadoraspt@hotmail.com a 6 de Fevereiro de 2011 às 01:12
Não tenho aparecido muito....está frio, muito frio lá fora; tenho sentido esse frio invadir a minha alma; a lareira todos os dias aquece a minha sala; sento-me lá e faz-me bem olhar aquela chama...mas a alma mantem-se fria...não tenho conseguido aquece-la, mas tenho esperança que o frio lá fora diminua e que a luz do sol aqueça a minha alma. Às vezes é assim, Margarida... é superior à nossa vontade....acaba por passar! Um beijinho e...Fica bem, amiga
Emília
De
MIGUXA a 6 de Fevereiro de 2011 às 01:31
Querida Emília,
Como te compreendo...São momentos...são poemas...são vidas...
Noite serena
Que o teu coração aqueça breve
Uma chuva de beijos doces
Margarida
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