
Junto do perdão mora a dor
A ferida rasgada no peito
Chaga que teima em abrir
Ainda que o rosto inocente
Busque a palavra sorrir
Não é fácil
Quando se gosta de alguém
Sentir a marca da injustiça
E continuar submissa
Que pode uma flor do campo desfeita?
Separa-se da vida num triste lamento
Pétala após pétala levadas pelo vento...

Marcadas pelo perdão
As mãos ternas do Amor
Creio na força divina
Onde tudo começa e termina
Nada sou
E
Ninguém fui
Pode a flor colhida
Perdoar quem a colheu?
Se só não a quer esquecida
E fazer do seu choro o seu
Pode a dor diluir-se
No leito do Amor
Por entre mágoas ligeirinha
Até à foz interior?
Só o tempo o dirá
E só resta até lá
Esperar que Amor
Abraçe a tua Dor
um abraço
Luís
De
MIGUXA a 6 de Maio de 2011 às 15:39
Luís,
Meu doce poeta,
Que bom encontrar-te de novo, eram muitas as saudades...
És um amigo que guardo no coração e um poeta com alma nobre.
Adorei os teus versos
Obrigada e não me esqueças que te quero todo o bem do mundo
Beijos com carinho
Margarida
Olá Margarida,
Ando longe, eu sei... mas esquecer não é uma opção... por isso (por muito tempo que leve) é sempre um prazer voltar aqui. :)
Tudo de bom!
Um abraço
Luís
De
MIGUXA a 6 de Maio de 2011 às 19:40
Obrigada e tudo de bom para vós.

Xi-
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