
Junto do perdão mora a dor
A ferida rasgada no peito
Chaga que teima em abrir
Ainda que o rosto inocente
Busque a palavra sorrir
Não é fácil
Quando se gosta de alguém
Sentir a marca da injustiça
E continuar submissa
Que pode uma flor do campo desfeita?
Separa-se da vida num triste lamento
Pétala após pétala levadas pelo vento...

Marcadas pelo perdão
As mãos ternas do Amor
Creio na força divina
Onde tudo começa e termina
Nada sou
E
Ninguém fui
Se há perdão,
Há dor...
A injustiça pulula por aqui e ali
Impune...
O injusto predomina
Em prelúdios desconhecidos
Maior do que o silêncio
De corações vencidos.
Talvez haja coisas sem futuro
E os abraços se tenham perdido.
Se o adeus caíu no mar
Deixa-o ficar...
Não há adeus!...
Importa o Presente
Mesmo sem Futuro!
Com carinho,
Maria Luísa
De
MIGUXA a 11 de Maio de 2011 às 19:23
Maria Luísa,
Minha amiga,
"e o adeus caiu
no mar...
Não houve adeus..."
Apenas o aperto no peito permanece!
Te agradeço
Beijos ternos
Margarida
Não houve adeus!
Houve adeus, mas caíu no mar...
Existiu a intenção
do adeus...
Deixa o peito respirar!
Mº. luísa
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