Amor doce amor
Sabe a mel tua boca
Quando me tocas fico louca
Ardo em ti, tu em mim
Doce amor
Abraça-me o teu olhar
Teu desejo iguala o meu
Perco-me nas ondas do teu mar
Quando me encontro
Estou no céu
Amor doce amor
És fonte inesgotável
Deste sentir imenso
És a vida que me dá vida
A toda a hora te penso
De tanto te querer me perco
De tanto me quereres te sinto perdido
Viver só faz sentido contigo bem perto
Morro um pouco por cada momento esquecido
Vem, enlaça teu corpo no meu
Não deixes que o tempo nos consuma
Amar perdidamente é teu destino, é o meu
E a vida é só uma...
Sinto na pele ao rubro
O toque terno e envolvente
A chama viva
Continuamente presente
Relembrando o passado
Sonhando o futuro
Perco-me no paraíso do pensamento
Criando e recriando cada momento
Sempre a meu gosto e bel prazer
Até meu corpo desfalecer
Não importa fantasia ou tão só ilusão
Tudo o que somos não quero esquecer
Guardo-te vida no meu coração
Junto do perdão mora a dor
A ferida rasgada no peito
Chaga que teima em abrir
Ainda que o rosto inocente
Busque a palavra sorrir
Não é fácil
Quando se gosta de alguém
Sentir a marca da injustiça
E continuar submissa
Que pode uma flor do campo desfeita?
Separa-se da vida num triste lamento
Pétala após pétala levadas pelo vento...
Marcadas pelo perdão
As mãos ternas do Amor
Creio na força divina
Onde tudo começa e termina
Nada sou
E
Ninguém fui