Domingo, 16 de Março de 2008
"Ele afastou o carro para a berma, desligou os faróis e, embora já estivesse tão escuro que ela não conseguia vê-lo, sentiu que o corpo dele se voltava para si. E nada acontecia..
Com uma surpreendente sensação de derrota e desânimo, encostou-se à porta, de olhos fechados, enquanto se interrogava o que poderia dizer ou fazer a seguir.
Então, ele inclinou-se sobre ela e aflorou-lhe os lábios com os seus, e ela descobriu que o desejava como nunca desejara ou supunha ser possível desejar qualquer homem.
O beijo continuou durante o que lhe pareceu um tempo interminável, e apercebeu-se de uma invasão de sensações novas, no interior do seu corpo, na pele, percorrendo-lhe os seios, perpassando-lhe entre as coxas.
De súbito ele agarrou-a, cingindo-a firmemente, tirou-lhe a roupa e, com um movimento rápido, empurrou-a para trás no banco. Incapaz de protestar e já desesperadamente ansiosa, quando se inclinou sobre ela, ambos aparentemente inconscientes do que faziam, dos sons que produziam, por um espaço de tempo desconhecido.
Fosse qual fosse a duração, não muito grande da primeira vez, mas o que parecia uma eternidade da segunda, ele ainda não dissera uma palavra quando voltaram a vestir-se. Ela aninhou-se no banco como uma criança abandonada, e ele começou a descer a colina....."
música: Your eyes on me -FF8
sinto-me: Nostálgica
De dreedlino a 16 de Março de 2008 às 19:57
Tantas vezes amiga as palavras nada valem e vive-se o momento depois...outro dia outro momento.
Beijinhos do Rui e deixa a nostalgia hoje é domingo dia de um cálice de porto e uma bela canção.
De
MIGUXA a 16 de Março de 2008 às 20:06
Tens razão mais vale um olhar, um gesto que mil palavras sem qualquer sentido.
Volta sempre, estou aqui
Beijo
Margarida
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