Preciso, desesperadamente sentir
E deste corpo exaurido
A minha alma despir
Olhar sem ver, olhar apenas
Respirar sem dor
Brisas calmas, serenas
Acordar sonhando
Eu posso existir
Sem julgar que vivo
Um destino perdido
Rodeada de amor
Dou comigo a chorar
Um vazio sem sentido
Teima em não me deixar
Sofro...
Por fazer sofrer
Quem de carinhos me cobre
De tanto me querer
Por razões que a razão não explica
Minha alma se entristece
E meu corpo se fica...