É madrugada…
Noite de Lua Cheia…
Na varanda do meu quarto, apenas a luz da Lua ilumina os meus passos…
Num vai e vem de ansiedade, as meias e as horas, do sino da igreja, vão ecoando…
E, no silêncio profundo, apenas quebrado pelo esvoaçar desajeitado de um ou outro morcego,
Cerro os olhos e procuro descansar a minha alma insensata…
Por momentos, receio perder-te…
Vejo-te ao longe, de braços abertos, correndo para mim mas,
Não te aproximas, a cada instante, te sinto mais afastado, até te tornares numa simples sombra que se confunde com o manto negro do pinhal,
Grito por ti, sufocada pelo pânico, não me oiço…não me ouves…
O meu coração acelerado, enfraquece e a pouco e pouco, deixo de respirar…
Paro de existir…
É então que sinto os teus lábios doces nos meus…
“Boa noite meu Amor, já cá estou…parecias agitada, desculpa acordar-te…”
Abro os olhos, respiro fundo, enrosco-me em ti e, no teu abraço,
Serenamente adormeço…
"Esperando"...
O remir de uma culpa
Minha,
Sem qualquer intenção
Perdi, uma vez mais
E não percebi
Que perdi.
Como vou fazer?
Se não entendi
O que fiz
E Perdi outra vez
E outra vez...
Deixo meus versos?
Não torno a escrever?
Não entro a responder?
Esta eu sou,
A outra não sou!
Maria Luísa
De
MIGUXA a 9 de Setembro de 2009 às 17:21
Maria Luísa,
Tenho aqui a resposta que, nunca perdi a esperança, vir a receber...
Era assim que te admirava e quero continuar a admirar, poeta eximia, coração doce...
E agora ainda mais, já que é outra qualidade que descubro em ti, de maturidade e nobreza na humildade de reconhecer.
Xi-Kor
Margarida
Miguxa
Até me fizeste chorar ao descobrir, a minha humildade.
Sim, Miguxa, eu sou humilde e reconheço os meus erros e digo : "Errei"!...
Em qualquer circunstâcia.
Mas reconheço a tua boa vontade e humildade em
aceitares as minhas desculpas.
Outra pessoa, não reconhecia que sou humilde e talvez nem me respondesse.
Até isso, eu reconheço e agradeço, por perceberes
com tanta bondade, o erro dos que humildemente
disseram:
"Errei"...
Te agradeço a oportunidade que me deste e me
aceitares com ternura e benevolência e me perdoares.
Com amizade,
Maria Luísa
De
MIGUXA a 9 de Setembro de 2009 às 20:40
Sorrio, me inclino um pouco e beijo, a flor
que me ofereces.
Maria Luísa
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