Por mãos indiscretas
Premiadas docemente
Pela própria indiscrição
Com beijos cálidos sem norte
Tomamo-nos de desejo
Nesta incontida paixão
Abrem-se as portas
De um mundo só nosso
Tudo surge naturalmente,
Alucinantes pensamentos,
Perdemo-nos em loucuras
Temendo apenas o regresso
Momentos que marcam
Nossas vidas agora e sempre
Neles renascem duas almas
Presas ao Amor eternamente
Num abraço apertado
Batem corações descontrolados
Nem se importam de morrer
Desejam amar e ser amados
Nas minhas mãos
Seguro o teu rosto
E dele faço
Aquilo que gosto
Amo seguir o teu olhar
E ter a certeza onde vai ficar
Desenhar com meus dedos
As linhas dos teus olhos negros
E beijar tua boca
Revelando todos os meus segredos
Amo a resposta desordenada
Intensa e louca
Quando saboreio tua pele e
A noite é já tão pouca
De mãos entrelaçadas
E corpos suados de tanto amar
Perdemo-nos nos sonhos
O dia está a chegar…
Ouvem-se as ondas
No seu doce marejar
E o sol timidamente
Substitui o luar…