Junto do perdão mora a dor
A ferida rasgada no peito
Chaga que teima em abrir
Ainda que o rosto inocente
Busque a palavra sorrir
Não é fácil
Quando se gosta de alguém
Sentir a marca da injustiça
E continuar submissa
Que pode uma flor do campo desfeita?
Separa-se da vida num triste lamento
Pétala após pétala levadas pelo vento...
Marcadas pelo perdão
As mãos ternas do Amor
Creio na força divina
Onde tudo começa e termina
Nada sou
E
Ninguém fui