Apanhas-me do chão

Amparas-me o corpo

Dás-me a tua mão

Nela minha alma descansa

Sedenta

Bebo da tua palavra

Apaziguo minha mágoa

Apago uma vida sangrenta

Sonho de dia

Corro para a noite

Meu corpo não cansa

E, no escuro,

Então

Como por magia

O teu em luz

Sobre mim descansa

Nasce em silêncio profundo

Um sentimento lindo

Do outro mundo

E

Numa só estrada

Caminhamos juntos

Para sempre

De mão entrelaçada

Suave e delicado

O  que por ti nutro

E

A cada dia

Floresce

Despertando

A imensidão

Complexa

Dos sentires

Nasces de novo

A cada romper do Sol

Amornas todos os momentos

Amparas as quedas

Segues passo a passo

Sempre velando

O recomeçar de mim

Cresces

Lindo

No meu peito

Desfolhando uma a uma

As pétalas do meu nome

Preenches de magia

Cada momento que te sonho

Aguardas serenamente

Doce e terno a meu lado

O pôr do Sol

Quero adormecer

Junto a ti

Amando

E

Amada

Na solidão dos meus dias

Revivo as memórias mágicas

Guardadas no espaço recôndito da minha alma

Atravesso sonhando

Caminhos de prazer

Infinito deleite

Chama ardente

Que

Em simultâneo

Acolhe

Consome

Devora

O doce sentimento

De te ter

E

Penso em ti...

No silêncio da noite te sonho

As palavras que não dizes invento

Cresce dentro de mim suponho

Cada dia mais forte o sentimento

Seria mentir se calasse

A verdade que minha alma grita

Ainda que o mundo acabasse

Para sempre ficaria escrita...

Olho os teus olhos...neles leio

Preto no branco se mentes

Mesmo calando o receio

Que o que dizes não sentes

Mas ao teu toque tudo esqueço

Procuras-me com avidez

Com teu beijo enlouqueço

E começa tudo outra vez...

Mãos amigas

Mãos de força

Mãos de segurança

Mãos de esperança

Mãos de Ti

Mãos de Mim

Mãos de ontem

Mãos de hoje

Mãos de sempre

Mãos que acariciam

Mãos que dominam

Mãos que amparam

Mãos que se estendem

Mãos que se dão

Mãos que recebem

Mãos que partilham

Mãos que se entrelaçam

Mãos que  sentem

Mãos que amam e não mentem....

I started a joke,

 which started the whole world crying,

but I didn't see that the joke was on me, oh no.

I started to cry,

which started the whole world laughing,

oh, if I'd only seen that the joke was on me.

I looked at the skies, running my hands over my eyes,

and I fell out of bed, hurting my head from things that I'd said.

Til I finally died,

which started the whole world living,

oh, if I'd only seen that the joke was on me.

I looked at the skies, running my hands over my eyes,

and I fell out of bed, hurting my head from things that I'd said.

'Til I finally died,

which started the whole world living,

oh, if I'd only seen that the joke was one me.

O Amor é como o vento

Não se vê mas

Sente-se...

O tempo passa por nós

Fica a certeza de continuar apaixonada

Por ti... 

Fascinas-me...

Pelo teu amor sem tréguas

Pela entrega

Pelo carinho

Pela paixão

Por seres como és

Amigo

Confidente

Por seres lindo demais

Tal como o luar de Agosto

Fascinas-me...

"É de novo a armadilha dos abraços.

É de novo o enredo das delicias.

O  rouco da garganta, os pés descalços

A pele alucinada de caricias.

As preces, os segredos, as risadas

No altar esplendoroso das ofertas.

De novo beijo a beijo as madrugadas

De novo seio a seio as descobertas.

Alcandorada no teu corpo imenso

Teço um colar de gritos e silêncios

A ecoar no som dos precipicios.

E tudo  que me dás eu te devolvo.

E fazemos de novo, sempre de novo

O Amor total dos deuses e dos bichos."

Rosa Lobato Faria